Boca aberta
Tem coisas que a gente sabe que estão prestes a acontecer, mas mesmo assim, lá no fundo existe uma esperança de que elas não vão acontecer. Mas hoje, para a minha surpresa, ou experiência de vida, elas aconteceram. De manhã não trabalhei. Ontem de última hora tive que cobrir os últimos preparativos da Festa Nacional do Calçado. Todos meus planos de sair com a mãezinha depois do trabalho foram por água baixo, pois não consegui sair antes das 19 horas do trabalho. Penso pelo lado positivo: Folguinha sexta de manhã!!!!! Minha esperança era de que à tarde eu pudesse colocar meu serviço em dia, mas aquele lugar tava um inferno. Primeira notícia era de que eu precisava largar tudo que eu estava fazendo para cumprir uma pauta que “a outra” se negou a fazer, pois tinha uma matéria para terminar. Como eu disse: “e eu? Se eu levar em conta a quantidade de coisas que tenho para fazer não poderia nem ir ao banheiro”. Aff... eu vou. Quando volto, o mais rápido que pude, tudo continua da mesma forma. E a tendência era piorar e piorou. Além de um quebra-pau entre o chefe e “a outra”, o aviso da demissão dela. Tava demorando. Alívio? Digamos que sim. Agora posso fazer meu trabalho sem ser interrompida inúmeras vezes para tirar dúvidas de coisas que já foram ensinadas inúmeras vezes. É possível concluir com isso tudo que com o tempo o ser humano vai abrindo os olhos. Aos poucos, para não ver de mais. Mesmo assim, “à outra” desejamos boa sorte e sucesso.
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