domingo, 21 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DA VIDA REAL

Nervosismo

Pensei que nunca fosse passar por isso novamente, mas ai estava ele, o nervosismo. Diferente das outras vezes, além do frio na barriga, batimento cardíaco acelerado, falta de ar e necessidade de roer as unhas, a famosa dor de barriga não se fez presente. Este sempre foi o pior e característico sinalizador de nervosismo na minha pessoa. Pra quê tudo isso? Uma prova. Uma não, mas “a prova”. Aquela que desde dezembro estive esperando para fazer. Horas de estudo e dedicação foram literalmente provados na tarde deste domingo, em Canoas. Tarde quente de 40 graus. Em função do calor tive a infelicidade de não levar comigo uma garrafa de água para comprar na hora algo que realmente fosse me refrescar. Eu e meu noivo andamos quarteirões para não encontrar uma espelunca aberta. E agora? Por alguns minutos passou pela minha cabeça a 2ª infeliz ideia de beber água da torneira mesmo. Mas não foi preciso! “Na cantina tu pode comprar água”, sinaliza o fiscal. Vamos á cantina! O que? Esta é a fila? Quase que voltei ao princípio da água de torneira, mas resolvi encarar. Pela quantidade de gente, a fila até que andou rápido, mas permaneci nela por 30 minutos. Com pouco menos de 30 minutos para chegar na sala, quase entrei na sala errada, eu cheguei!!!! Era só esperar. Quanto mais o relógio se aproximava das 15 horas, mais meu nervosismo aumentava. Foi um pico, alto pico de nervosismo até pegar a caneta, respirar fundo e começar a prova. Logo, o alívio! Era eu, meu conhecimento e a prova! Nada mais restava a não ser aplicar o meu conhecimento naquelas 40 questões. Avaliação: ou fui muito bem ou muito mal. Sem o gabarito não posso antecipar a minha participação. Sentimento de trabalho cumprido, de esperança e de que se não foi desta vez vai ter que ser numa próxima!